"O único inimigo que não podemos vencer é aquele que optamos por não enfrentar." Slogan Portal do Detetive

CANIBAIS DE GARANHUNS

Canibais de Garanhuns

9 de abril de 2012. Garanhuns, Pernambuco. Brasil

Um dos mais macabros crimes de 2012 aconteceu em Garanhuns, terra natal do ex-presidente Lula. Tão macabro que o caso foi notícia em jornais do mundo inteiro. Quer saber por que?
Em 25 de fevereiro de 2012, a jovem Giselly Helena da Silva, 20 anos, desapareceu misteriosamente da pequena cidade de 130 mil habitantes. Seu rosto bonito, os cabelos negros, compridos, chamavam a atenção dos homens que a viam todos os dias entregando panfletos no centro da cidade de Garanhuns. Pelo seu trabalho ficou conhecida como “Geisa dos Panfletos”. Como fazia todos os dias, Giselly saiu naquele sábado, dia 25 de fevereiro de 2012, para entregar panfletos pela cidade. Ela nunca mais voltou para casa.

Na Foto: Giselly Helena da Silva. Giselly desapareceu misteriosamente no dia 25 de Fevereiro de 2012.
O desaparecimento de Giselly era um mistério total. A polícia investigava o caso quando em 12 de março, outro desaparecimento misterioso aconteceu na cidade de Garanhuns.
Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, era uma jovem normal. Moradora da cidade de Garanhuns, ela estava à procura de um emprego. E pareçe que ela havia conseguido pois na manhã do dia 12 de março de 2012 ela saiu de casa para oficializar a oferta de um excelente emprego. Ela estava muito feliz:
“Olha mainha, o primeiro salário que eu receber eu já vou comprar os tijolos para fazer o meu barraquinho”, disse Alexandra para sua mãe.
Segundo Alexandra, uma mulher havia lhe oferecido um emprego e pagaria um salário mínimo. Sua mãe estranhou, pois um salário mínimo (R$ 622,00) era muito dinheiro e ninguém em Garanhuns pagava esse salário. No entanto, a felicidade da filha contagiou a família. Na manhã do dia 12 de março Alexandra saiu e nunca mais voltou.
O desfecho desses desaparecimentos chocou o mundo. Mesmo desaparecida, Giselly parecia estar fazendo a farra com compras com seu cartão de crédito pela cidade. Rastreando os passos das compras, a polícia chegou até uma casa simples no bairro Jardim Petrópolis em Garanhuns. Lá eles descobririam, talvez, o mais bestial crime perpetuado no Brasil nos últimos anos.
As duas jovens, Giselly e Alexandra, haviam sido enganadas com promessas de emprego pela moradora da casa: Isabel Cristina Pires, 51 anos. Uma vez dentro da casa, elas foram mantidas em cárcere privado por Isabel, seu marido, Jorge Negromonte da Silveira, 51 anos, e a amante de Jorge, Bruna Cristina Oliveira da Silva, 22 anos. Isso mesmo, a amante morava debaixo do mesmo teto.
O trio afirmou participar de uma seita chamada “Cartel”, anti-semitista e que combatia a procriação, por isso premeditavam assassinar mulheres que tinham “úteros maltidos” (por terem gerado mais de um filho). Giselly e Alexandra foram mortas seguindo essa fantasia diabólica do trio. Elas foram esquartejadas e canibalizadas. Isso mesmo! Pedaços das carnes das vítimas foram comidas pelo trio num ritual que eles chamaram de “purificação”. Mas não foi só isso. O grand finale dessa história é ainda mais horripilante. Além de comerem a carne das vítimas, o trio de canibais fabricou salgados das carnes das vítimas e vendiam pela cidade. O delegado de Garanhuns foi um dos que comeu as “gostosas” empadas da Dona Isabel. Enquanto investigava as mortes, ele foi um dos que comprou as empadas. Sem saber, ele comeu as desaparecidas que procurava. Emblemático, não?

Informações


Nome: Jorge Beltrão Negromonte da Silveira
Idade: 51 anos
Local de Nascimento: Recife, Pernambuco. Brasil
Ocupação: Não determinado
Obs.: Em sua biografia, Jorge diz que é faixa-preta de Karatê, ex-professor de Educação Física . Jorge é o líder do trio e era o responsável por assassinar as vítimas. Decapitava os corpos e esquartejava. Tirou a pele de uma das vítimas.
Número de Vítimas: 3 confirmadas.
Situação: Preso
Captura: 9 de abril de 2012. Garanhuns, Pernambuco. Brasil



Nome: Isabel Cristina Pires
Idade: 51 anos
Local de Nascimento: Desconhecido
Ocupação: Vendedora ambulante (salgados)
Obs: Casada com Jorge a 30 anos. Era a responsável por conseguir vítimas para o trio e por preparar os salgados recheados de carne humana que posteriormente seriam vendidos em bares e restaurantes de Garanhuns.
Número de Vítimas: 3 confirmadas. Confessou o assassinato de 8 outras mulheres.
 Situação: Presa
Captura: 9 de abril de 2012. Garanhuns, Pernambuco. Brasil



Nome: Bruna Cristina Oliveira da Silva
Idade: 22 anos
Local de Nascimento: Desconhecido
Ocupação: Desconhecida
Obs: Ainda adolescente foi morar com Jorge e Isabel e virou amante de Jorge. Não está clara qual sua participação nos crimes, mas provavelmente ajudava a atrair vítimas para o trio e  certamente deveria ajudar no preparo dos salgados com carne humana. Assumiu a identidade de uma das vítimas do trio, Jéssica Camila, morta em Olinda, Pernambuco.
Número de Vítimas: 3 confirmadas.
Situação: Presa
Captura: 9 de abril de 2012. Garanhuns, Pernambuco. Brasil






Fonte: Blog O Aprendiz Verde



"Não tinha nada contra eles, e nunca fizeram nada de mal contra mim, como outras pessoas fizeram minha vida toda. Talvez eles só precisassem pagar por isso." Perry Smith (filme "Capote")

CONHEÇA O TRABALHO DA ACADEPOL



O curso de formação para delegados de polícia do Estado de São Paulo é bem completo, engloba várias matérias tanto da parte prática quanto da parte teórica", afirma Rafael Fagundes, aluno da Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo (Acadepol) e futuro delegado. Entre as disciplinas estão aulas sobre investigação, inquérito policial, papiloscopia, armamento e tiro, defesa pessoal e aula sobre sistemas da internet. 

De acordo com o professor de perfilamento criminal da Acadepol, Dr. Marco Antônio Desgualdo, o curso reúne os pilares da investigação policial. "É a ciência, a lógica e a investigação". O objetivo é preparar o delegado para atuar rapidamente e, muitas vezes, sob pressão. "Preservar o direito dessas pessoas, proteger essas pessoas e dar uma solução", finaliza Dr. Gaetano Vergine, delegado da secretaria de curso de formação da Acadepol.


Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo


"Não tente apenas ser melhor que seus contemporâneos ou predecessores... tente ser melhor que você mesmo." William Faulkner


EXPERIÊNCIA COM MACACOS - ANÁLISE COMPORTAMENTAL



“Aquele que controla os outros pode ser poderoso... mas aquele que é mestre de si mesmo é mais poderoso ainda.” Lao Tzu

O COMPORTAMENTO OPERANTE

   O comportamento operante abrange um leque amplo, da atividade humana dos comportamentos do bebê de balbuciar, de agarrar objetos e de olhar os enfeites do berço aos mais sofisticados, apresentados pelo adulto. Como nos diz Keller, o comportamento operante "inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa, dizer que, em algum momento, têm efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente". A leitura que você está fazendo agora é um exemplo de operante assim como escrever uma carta, chamar o táxi com um gesto de mão, tocar um instrumento etc.
   Para exemplificarmos melhor os conceitos apresentados até aqui, vamos relembrar um conhecido experimento feito com ratos de laboratório. Vale informar que animais como ratos, pombos e macacos - para citar alguns -foram utilizados pelos analistas experimentais do comportamento (inclusive Skiner) para verificar como o ambiente interferiam nos comportamentos. Tais experimentos puderam fazer afirmações sobre o que chamaram de leis comportametais. Um ratinho, ao sentir sede em seu habitat certamente manifesta algum comportamento que lhe permita satisfazer a sua necessidade orgânica. Esse comportamento foi aprendido por ele e se mantém pelo efeito proporcionado: saciar a sede. Assim, se deixarmos um ratinho privado de água durante 24 horas, ele certamente apresentará o comportamento de beber água no momento em que tiver sede. Sabendo disso, os pesquisadores da época decidiram simular esta situação em laboratório sob condições especiais de controle, o que os levou à formulação de uma lei comportamental.
   Um ratinho foi colocado na "caixa de Skiner" - um recipiente fechado no qual encontrava apenas uma barra. Esta barra, ao ser pressionada por ele, acionava um mecanismo (camuflado) que lhe permtia obter uma gotinha de água, que chegava à caixa por meio de uma pequena haste. Que resposta esperava-se do ratinho? - Que pressionasse a barra. Como isso ocorreu pela primeira vez? - Por acaso. Durante a exploração da caixa, o ratinho pressionou a barra acidentalmente, o que lhe trouxe, pela primeira vez, uma gotinha de água, que devido à sede, fora rapidamente consumida. Por ter obtido água ao encostar na barra quando sentia sede, constatou-se a alta probabilidade de que, estando em situação semelhante, o ratinho a pressionasse novamente. Neste caso de comportamento operante, o que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante - a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito.

   Este comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R-S, em que R é a resposta (pressionar a barra) e S (do inglês stimuli) o estímulo reforçador (a água), que tanto interessa ao organismo; a flecha significa "levar a". Esse estímulo reforçador é chamado de reforço. O termo "estímulo" foi mantido da relação R – S do comportamento respondente para designar-lhe a responsabilidade pela ação apesar de ela ocorrer após a manifestação do comportamento. O comportamento operante refere-se à interação sujeito ambiente. Nessa interação, chama-se de relação fundamental à relação entre a ação do indivíduo (a emissão da resposta) e as consequências. É considerada fundamental porque o organismo se comporta (emitindo esta ou aquela resposta), sua ação produz uma alteração ambiental (uma consequência) que, por sua vez, retroage sobre o sujeito, alterando a probabilidade futura de ocorrência. Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função das consequências criadas pela ação. As consequências da resposta são as variáveis de controle mais relevantes. Pense no aprendizado de um instrumento: nós para ouvir seu som harmonioso. Há outros exemplos: dançar para estar próximo do corpo do outro, mexer com uma garota para receber seu olhar, abrir uma janela para entrar luz, etc.



“Você não entende a natureza humana, a menos que saiba por que uma criança num carrossel acenará para os pais toda vez que der uma volta... e por que seus pais acenam de volta.” William D. Tammeus

O COMPORTAMENTO RESPONDENTE

   O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente chamamos de "não-voluntário" e inclui as respostas que são eliciadas ("produzidas") por estímulos antecedentes do ambiente. Como exemplo, podemos citar a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos, a salivação provocada por uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, as famosas "lágrimas de cebola" etc.
   Esses comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que independem de "aprendizagem". Mas interações desse tipo também podem ser provocadas por estímulos que, originalmente, não eliciavam respostas em determinado organismo. Quando tais estímulos são temporalmente pareados com estímulos iliciadores podem, em certas condições, eliciar respostas semelhantes às destes. A essas novas interações chamamos também de reflexos, que agora são condicionados devido a uma história de pareamento, o qual levou o organismo a responder a estímulos que antes não respondia. Para deixar isso mais claro, vamos a um exemplo: suponha que, numa sala aquecida, sua mão direita seja mergulhada numa vasilha de água gelada. A temperatura da mão cairá rapidamente devido ao encolhimento ou constrição dos vasos sanguíneos, caracterizando o comportamento como respondente. Esse comportamento será acompanhado de uma modificação semelhante, e mais facilmente mensurável na mão esquerda, onde a constrição vascular também será induzida. Suponha, agora, que a sua mão direita seja mergulhada na água gelada um certo número de vezes, em intervalos de três ou quatro minutos, e que você ouça uma campainha pouco antes de cada imersão. Lá pelo vigésimo pareamento do som da campainha com a água fria, a mudança de temperatura nas mãos poderá ser eliciada apenas pelo som, isto é, sem necessidade de imergir uma das mãos. Neste exemplo de condicionamento respondente, a queda da temperatura da mão, eliciada pela água fria, é uma resposta incondicionada, enquanto a queda da temperatura, eliciada pelo som, é uma resposta condicionada (aprendida): a água é um estímulo incondicionado, e o som, um estímulo condicionado.

   No início dos anos 30, na Universidade de Harvard (Estados Unidos), Skiner começou o estudo do comportamento justamente pelo comportamento respondente, que se tornara a unidade básica de análise, ou seja, o fundamento para a descrição das interações indivíduo-ambiente. O desenvolvimento de seu trabalho levou-o a teorizar sobre um outro tipo de relação do indivíduo com seu ambiente, a qual viria a ser nova unidade de análise de sua ciência: o comportamento operante. Esse tipo se caracteriza a maioria de nossas interações com o ambiente.


"A alma não tem segredo que o comportamento não revele." Lao-Tse