Existem dois tipos de desaparecimento:
VOLUNTÁRIO – quando a pessoa resolve “sumir” por conta própria sem dar satisfações a ninguém. Podem ser por diversos motivos, como por exemplo: problemas de relacionamento familiar, problemas amorosos, ameaças, vergonha de um algum fato constrangedor ocorrido recentemente, dívidas, etc.
INVOLUNTÁRIO – quando a pessoa desaparecida é vítima de ato de terceiros ou portadoras de algumas doenças.
Estão nessa categoria os desaparecimentos decorrentes de acidentes (atropelamentos, desastres), seqüestros, assassinatos, estupros seguidos de morte, mal súbito (ataque cardíaco, epilético, amnésia), embriaguez, uso excessivo de drogas, etc.
Nesses casos, além de uma fotografia recente, é essencial que os clientes forneçam a maior quantidade de informações possíveis, como:
a) nome completo;
b) no. dos documentos (identidade, CPF, título de eleitor, etc.);
c)
profissão
ou atividade em que trabalhava;
d)
situação
econômica;
e)
se
possui imóveis e onde;
f)
se
possui cartões de crédito e conta bancária;
g)
último
endereço e/ou telefone residencial e comercial conhecido;
h)
lugares
que costumava frequentar;
i)
marcas,
modelos e placas de veículos;
j)
nome,
telefone e/ou endereço dos pais, parentes, amigos, namorados(as);
k)
descrição
física completa;
l)
descrição
psicológica e do caráter da pessoa a ser localizada (deprimido;
extrovertido; temperamental; vícios, principalmente drogas; desvios
psicológicos, doenças, etc.);
m)
ficha
odontológica, se tiver, para eventual reconhecimento de cadáver
através da arcada dentária;
n)
se
possuía inimigos ou desafetos, etc.
É
óbvio que nem sempre o cliente terá todas essas informações.
Muitas delas precisarão ser levantadas pelo Detetive e poderão ser
muito úteis para a localização da pessoa desaparecida.
Hoje
em dia são muito comuns os desaparecimentos de pessoas pelos mais
diversos motivos. Entretanto poucas famílias têm condições de
contratar um Detetive para esses casos. A maioria registra queixa na
Polícia, publica anúncios em jornais, cola cartazes em postes nas
redondezas etc. Normalmente com a ajuda financeira de amigos e
parentes.
Desaparecimento de
pessoas idosas ou com problemas mentais.
·
A princípio procure saber se o desaparecido costumava andar sozinho
nas ruas;
·
Se tinha amigos;
·
Se tinha problemas de relacionamento familiar;
·
Os lugares onde costumava ir;
·
Se costumava levar consigo documentos e telefone/endereço de casa na
carteira;
·
Se levou roupas ou outros pertences;
·
Se alguém sabia para onde ia na hora do desaparecimento;
·
Se tinha algum tipo de convulsões ou ataques (epiléticos, desmaios,
amnésia, agressividade súbita, etc.);
·
Se já desapareceu antes e onde foi localizado;
·
Descrição física;
·
Descrição das roupas que usava pela última vez em que foi visto,
etc.
Inicie
as buscas, levando uma fotografia recente, por hospitais da rede
pública, delegacias, IML (Instituto Médico Legal) e albergues da
região em que o desaparecido morava e das que costumava frequentar.
Se
as buscas derem resultado negativo, faça naquelas mesmas regiões
diligências nas ruas, sempre com a foto, interrogando sempre pessoas
que costumam trabalhar nas ruas, como Policiais Militares, Guardas
Municipais, carteiros, entregadores e até mesmo mendigos e moradores
de rua.
Adolescentes que
não mantém um bom relacionamento familiar;
Além
das mesmas providências acima procure verificar:
·
Se a pessoa desaparecida tinha namorado(a);
·
Se estudava, procure saber que eram seus amigos na escola.
·
Interrogue a todos sobre o possível paradeiro.
Também
é importante levantar o perfil moral e psicológico do desaparecido,
bem como possível envolvimento com drogas, pequenos furtos, gangs de
adolescentes, ou até mesmo de possível gravidez.
Parentes ou amigos
que seus clientes conheceram há tempos e gostariam de
reencontrá-los;
Na
verdade não se trata de caso de desaparecimento, mas apenas da
LOCALIZAÇÃO de determinada pessoa que seu cliente conheceu.
Solicite a maior quantidade de informações possíveis, como :
·
Cidades onde morou e onde possivelmente mora;
·
Último endereço conhecido e em que data;
·
Se era solteiro, casado (nome da esposa), se tinha filhos;
·
Endereços e telefones de amigos ou parentes conhecidos;
·
Atividade profissional e empresas onde trabalhou;
·
Se possui curso superior (procurar no Órgão da Classe), etc.
Um
excelente início para essas investigações é através da INTERNET,
nos sites das Cias. Telefônicas das cidades informadas pelo seu
cliente. Procure pelo próprio, parentes ou pelo sobrenome, se não
for um sobrenome comum.
Procure
fazer contato com amigos, nas empresas onde a pessoa a ser localizada
trabalhou e com vizinhos na última localidade onde residiu.
"Quem não sabe o que procura, pode ter passado pelo encontro." Elanklever
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